A criopreservação de embriões corresponde a ação de preservarmos os embriões por longa data através do congelamento desses. A técnica de congelamento hoje utilizada é a vitrificação.

Na vitrificação, os embriões são expostos a um pequeno volume de crioprotetor, altamente concentrado, que promove a saída de água da célula (desidratação), em seguida são submersos em nitrogênio líquido que solidifica a célula rapidamente, evitando a formação de cristais de gelo. Este processo ocorre em uma velocidade muito alta de resfriamento e curto período de tempo.

Quando fazemos uso da criopreservação de embriões:
– Nos ciclos de FIV em que restam embriões excedentes
– Quando o casal opta por estudo genético do embrião antes da transferência
– Casos de prevenção da síndrome de hiperestímulo ovariano (SHO), criopreservando o embrião para transferir em momento mais oportuno
– Antes da realização de tratamentos de saúde que possam colocar em risco o sistema reprodutor, como quimioterapia, radioterapia ou cirurgias.

Vale destacar ainda, que na medicina reprodutiva atual, temos condições em que acabamos indicando a criopreservação para transferência em ciclo seguinte, guiados por sinais que indicam menor receptividade do endométrio (camada interna do útero) para receber o embrião naquele ciclo. Esses sinais são investigados através de exame de sangue (dosagem da progesterona) e exame de ultrassom (medida da espessura do endométrio).

Assim, se um desses não corresponder ao esperado, a equipe médica irá sugerir criopreservação do embrião para transferência em novo ciclo após o preparo do endométrio.