Numa gravidez natural, o óvulo liberado do ovário é capturado por uma das trompas de Falópio (tuba uterina). Na porção mais externa da trompa ocorre o encontro do óvulo com o espermatozoide, resultando na formação do embrião, que será transportado pelo interior da trompa até a cavidade uterina, durante cerca de 5 dias. Durante este período o embrião sofre sucessivas divisões celulares.

Quando chega ao útero tem cerca de 120 a 130 células, sendo denominado blastocisto. A camada externa do blastocisto é conhecida como zona pelúcida. Para que o embrião consiga se implantar no endométrio é necessário que ocorra uma ruptura da zona pelúcida, por onde se exteriorizam algumas células do blastocisto. Essa eclosão é fundamental para a implantação embrionária, fenômeno conhecido como hatching em língua inglesa.

O Assisted Hatching é uma técnica que cria uma pequena abertura na zona pelúcida antes da transferência do embrião ao útero, facilitando a eclosão das células do embrião. Algumas mulheres possuem óvulos com zona pelúcida mais rígida e espessa, principalmente aquelas com mais de 37 anos, sendo as mais beneficiadas pela técnica. Além disso, o congelamento e descongelamento do embrião também podem enrijecer a zona pelúcida, sendo uma boa indicação para o Assisted Hatching.

Como é o processo?
O assisted hatching é feito logo antes da transferência embrionária, normalmente no 3º ou 5º dia de desenvolvimento. Na Clínica Procriar MRD o procedimento é feito com o emprego de LASER.

Indicações de realização de Assisted Hatching:
Idade da mulher maior ou igual a 38 anos.
Embriões que estavam criopreservados.
Falhas de implantação embrionária em 2 ou mais ciclos de Fertilização in Vitro prévios.